Escrevo... escrevo na vida, escrevo sobre a vida...
Com extrema diligência e soberana sabedoria
Por quê? Oh! Dúvidas que insistem em me rodear
O futuro uma incerteza, ou a certeza de que ele virá!
Transborda sobre mim a nostalgia,
como uma aflita tempestade inesperada
E em meio ao vento impiedoso e aos raios furiosos
só me resta esperar, esperar...
E os raios solares e as nuvens alvas sendo uma utopia,
que vem os meus sonhos acalentar
Sou humana, carrego os pecados da carne,
mas considero como condição de sobrevivência
Mas em meu interior sei que sou pura ingênua,
como uma criança, singela, trêmula...
Ah! Eu quero viver muito e poder saciar meus sonhos...
Como um algodão doce que derrete na boca
e faz me saborear o doce desejado
Em meio à tempestade,
aos pecados e as virtudes eclipse solar...
E o ruído de pingos de chuva, como um cochichar,
algo que queira dizer, mas é indecifrável
O cansaço me domina, e num olhar pasmo,
delgado penso que é cessada a tempestade
No entanto, antes da lua se recolher,
só me resta uma dúvida impertinente...
Eu verei o sol nascer?
Ângela Semczeszm é acadêmica de Letras da FAFIUV
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A única coisa que posso dizer; é que esse poema é maravilhoso, lindo e amoroso como você!
ResponderExcluirAss. Thiago Lewandowski