Em apenas alguns versos,
Uma curta poesia.
De uma longa caminhada
Só restou a ironia.
Vivendo a vida vazia
Percorrendo uma jornada
De uma simples alegria
Continua seguindo a estrada
Sozinha? Que nada,
Um cão de companhia
Uma pessoa ali parada,
Procurando o seu guia.
Uma charrete ali havia...
Parecia estar quebrada
E nada alem da neve fria
Daquela temporada.
Seguindo a emboscada
Uma serra descia
Adiante uma arvore largada
Que quase não se via
E a noite caía.
Vinha em disparada.
Entrou. Dali não saía,
Era uma casa abandonada
Um quarto e uma sacada
Só isso bastaria
Com a noite iluminada
Ali descansaria.
Seguindo amanhecia
Mas era madrugada
Em sua rotina persistia
Sem ser despertada.
Por um sonho, carregada
Mas apenas a agonia
Tinha sido levada
E o autor não sabia...
Um sonho de qualquer dia.
Rovane Gil é acadêmico de Letras da FAFIUV
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