terça-feira, 6 de abril de 2010

Apenas um sonho, por Rovane Gil - urtiga n°11

Em apenas alguns versos,
Uma curta poesia.
De uma longa caminhada
Só restou a ironia.

Vivendo a vida vazia
Percorrendo uma jornada
De uma simples alegria
Continua seguindo a estrada

Sozinha? Que nada,
Um cão de companhia
Uma pessoa ali parada,
Procurando o seu guia.

Uma charrete ali havia...
Parecia estar quebrada
E nada alem da neve fria
Daquela temporada.

Seguindo a emboscada
Uma serra descia
Adiante uma arvore largada
Que quase não se via

E a noite caía.
Vinha em disparada.
Entrou. Dali não saía,
Era uma casa abandonada

Um quarto e uma sacada
Só isso bastaria
Com a noite iluminada
Ali descansaria.

Seguindo amanhecia
Mas era madrugada
Em sua rotina persistia
Sem ser despertada.

Por um sonho, carregada
Mas apenas a agonia
Tinha sido levada
E o autor não sabia...

Um sonho de qualquer dia.

Rovane Gil é acadêmico de Letras da FAFIUV

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