Solitário assassino,
que nas muralhas esconde
seu mais perverso desatino
Diga-me, responda-me,
por favor,
Como é a imortalidade
diante de um grito de horror,
diante da eterna idade
ante as faces grotescas
do tempo terrífico
que mesmo tão frescas
parecem-te um sonífero
passatempo?
Selvagem menino
que em pesadelos é um conde
e na realidade é um monstro felino
Leve-me para onde,
rogo-te com ardor!
leve-me para onde haja a liberdade
que espero sem temor...
Mostre-me sua beldade
que oculta-se em vozes arabescas
de um caçador terrífico.
Na blandícia, és belezas funestas
e, quanto a mim, apenas definho
nestas imaginações sem contentamento...
por Emili Albuquerque, acadêmica de Letras da Fafiuv;
Ilustração: Montagem de Eduardo Recife
que nas muralhas esconde
seu mais perverso desatino
Diga-me, responda-me,
por favor,
Como é a imortalidade
diante de um grito de horror,
diante da eterna idade
ante as faces grotescas
do tempo terrífico
que mesmo tão frescas
parecem-te um sonífero
passatempo?
Selvagem menino
que em pesadelos é um conde
e na realidade é um monstro felino
Leve-me para onde,
rogo-te com ardor!
leve-me para onde haja a liberdade
que espero sem temor...
Mostre-me sua beldade
que oculta-se em vozes arabescas
de um caçador terrífico.
Na blandícia, és belezas funestas
e, quanto a mim, apenas definho
nestas imaginações sem contentamento...
por Emili Albuquerque, acadêmica de Letras da Fafiuv;
Ilustração: Montagem de Eduardo Recife
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